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Psicólogos de Cedro e de Itapipoca retratam misoginia em obra artística

Arte

Carlos Winston (frases) e Michelly Barreto (aquarela) mostram como a conduta prejudica os homens
última modificação: 23/12/2020 14h46
Crédito: Setor de Comunicação Social do campus do Cedro

Crédito: Setor de Comunicação Social do campus do Cedro

Retratar como a misoginia pode ser prejudicial aos homens. Este é objetivo do trabalho artístico com frases do texto “Homem que é homem”, do psicólogo Carlos Winston, do campus do Cedro, e das ilustrações da psicóloga Michelly Barreto, do campus de Itapipoca. A realização da obra durou cerca de um mês para ser realizada, envolvendo o planejamento de cada desenho e a finalização. A misoginia é entendida como ação de repulsa ou aversão de tudo aquilo que remete ao feminino.

O psicólogo explica que a ideia inicial era divulgar o trabalho em 25/11, Dia da não-violência contra a mulher, porém não houve tempo hábil. Carlos diz que o material visa combater a misoginia e o machismo tão presente na nossa cultura. “Nesse ano foi alvo de muitas discussões. Um problemática muito grande. Nesse momento da pandemia, a violência foi muito exacerbada com a situação de isolamento das famílias”, contextualiza.

Segundo a psicóloga Michelly Barreto, do campus de Itapipoca, a ideia foi tirar de cada estrofe um sofrimento dos homens e demonstrar pela ilustração como a misoginia pode afetá-los. “O que também precisa ser dito é o quanto a misoginia também é prejudicial aos homens, principalmente os que estão fora do padrão hétero/cis(gênero)/branco/rico”, explica a psicóloga.

O uso da aquarela foi para atender a necessidade de ilustrar a dramaticidade que o tema do texto de Carlos. “O sofrimento dos homens precisava ficar evidente (algo que socialmente não se mostra). E vejo que a aquarela permite muito essa expressão de sentimentos, porque ela tem a fluidez e o não controle como característica”, conta.

Confira as ilustrações e a poesia.

Anderson Lima- campus do Cedro