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Pesquisa estuda técnicas de controle de robôs em Cedro
ROBÓTICA
No campus do Cedro, a robótica, uma das áreas muito pesquisadas, já proporcionou conquistas em diversas competições. Atualmente, está em andamento a pesquisa “Estudo de técnicas de controle aplicadas a robô seguidor de linha/trajeto”, realizada no campus do Cedro do IFCE pelo aluno Bruno Magalhães Abreu, do sexto semestre de Mecatrônica Industrial, cujo orientador é o professor Nustenil Segundo. A pesquisa, cujas fontes de estudos são os periódicos internacionais, começou em agosto de 2018 e tem previsão de terminar em julho deste ano.
E por que estudar as técnicas de controle? A resposta tem ligação com a eficiência na indústria. No laboratório do campus, há uma “pista” com faixa preta e um robô programado para percorrê-la de forma eficiente. O objetivo do trabalho, explicou o docente, é fazer um modelo para obter os parâmetros do controlador para que o robô consiga fazer o trajeto no menor tempo possível e com o mínimo de erro possível. “É um trabalho largamente utilizado no mundo todo”, informou o professor. A aplicação das técnicas de controle deve ajudar o robô a se manter funcionando mesmo se encontrar algum obstáculo. Na pista utilizada para o experimento, há uma pequena parte tracejada. “Por exemplo, pode ter uma linha durante toda a indústria e ter um robozinho autônomo para entregar ferramentas para cada setor da indústria. Se, por acaso, ocorrer falhas na linha, o robô tem que ser capaz de seguir”, disse Nustenil.
Bolsista de iniciação científica do projeto, Bruno Magalhães foi premiado em competições de robótica em Sobral, em Fortaleza e em Cedro. O jovem apresentou detalhes das técnicas de controle na montagem do robô. Inicialmente, o estudante lembrou que esta área não se aplica apenas na robótica móvel, mas também na robótica de manipuladores. Em relação ao robô, ele detalhou que microcontrolador, o cérebro do robô, foi montado na plataforma arduino, a qual possibilita um ótimo desempenho aplicável ao projeto.
“Com o estudo do projeto, estamos implementando motores controlados, com os quais pesquisamos a melhor configuração”, explicou. De acordo com Bruno, são utilizados sensores para a visão do robô, os quais enviam um sinal infravermelho que identifica a diferença de cores - e com o sinal obtido, permite-se que o robô se mantenha na pista. O aluno disse ainda que a parte mais demorada da montagem é a programação do controle e as leituras do sensor. Em julho, um relatório vai ser produzido com os resultados da pesquisa.


