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Assembleia Legislativa presta homenagem ao IFCE
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
Mais de um século de serviços prestados ao povo do Ceará, com dezenas de milhares de pessoas qualificadas em cursos técnicos e superiores, foram lembrados na noite desta sexta-feira (2), no Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, durante sessão solene em homenagem aos 109 anos de educação profissional no Brasil e de 10 anos de criação do Instituto Federal do Ceará, ambos comemorados em 2018. Com mais de 35 mil alunos atualmente matriculados em 381 cursos, é o segundo maior integrante da Rede Federal de Educação Técnica e Tecnológica do País.
Requerida pelos deputados estaduais Carlos Matos e Roberto Mesquita, a solenidade é: “uma forma de agradecer e de reconhecer tudo que o IFCE tem feito pelo Ceará”, disse Mesquita, que é técnico em Telecomunicações pela então Escola Técnica Federal do Ceará. Para o parlamentar e ex-aluno, graças ao curso que fez muitas portas foram abertas na sua vida profissional: “Devo muito à qualidade do ensino que tive e ao compromisso dos professores. É uma verdadeira transformação social na vida de uma pessoa que saiu do Pici, bairro da periferia de Fortaleza”, comentou o deputado.
Em sua saudação, o reitor do IFCE, Virgílio Araripe, fez questão de fazer um resgate histórico desde a Escola de Aprendizes e Artífices até o Instituto Federal do Ceará: “Hoje, além de cursos técnicos, oferecemos de graduação e de pós-graduação. Fazemos pesquisa, inovação e extensão. Somos uma instituição com uma história secular, cuja marca tem sido a evolução, no sentido de captar os anseios da sociedade e retornar com prestações de serviços a fim de satisfazê-los. É um momento, também, de agradecer a cada servidor que contribuiu ou contribui para que sigamos com esse projeto de transformação social”, destacou o reitor.
O deputado Carlos Matos, por sua vez, destacou que a capilaridade do IFCE, com 32 campi, tem promovido o desenvolvimento regional na medida em que qualifica as pessoas no local onde moram. “Essa expansão somente foi possível porque houve competência e capacidade para executá-la. São poucas as instituições neste País, principalmente as de ensino, que conseguem chegar tão forte ao interior dos estados. Os recursos financeiros são poucos, não basta apenas tê-los, é preciso saber como utilizá-los”, lembrou Matos.
Na sessão solene houve ainda homenagem a gestores e ex-gestores com a entrega de placas: Raimundo César Gadelha de Alencar Araripe, ex-diretor da então Escola Técnica Federal, in memoriam; Virgílio Araripe, reitor do IFCE; Ivam Holanda de Souza, ex-diretor da então Escola Agrotécnica de Iguatu, hoje campus do IFCE; Joaquim Rufino Neto, ex-diretor da Escola Agrotécnica do Crato, atualmente campus do IFCE; Cláudio Ricardo Gomes de Lima, ex-diretor-geral do então Centro Federal de Educação do Ceará (Cefet). Essas três instituições se uniram para formar o Instituto Federal do Ceará.



