Campanha alerta sobre falsos cursos de pós-graduação

Todos nós temos noção da enorme dedicação, das renúncias e dos sacrifícios que uma pós-graduação exige, principalmente a chamada stricto sensu, que corresponde a um mestrado ou doutorado. Por isso é tão importante verificar a regularidade dos cursos que as instituições oferecem. No IFCE, atualmente são ofertados 10 cursos de mestrados, todos reconhecidos e aprovados pela a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Pensando nisso, a Capes lançou uma campanha para estimular as pessoas a pesquisarem sobre os cursos de pós-graduação antes de investirem seu tempo e, algumas vezes, dinheiro na realização dos mesmos. Segundo a Capes, a campanha "Procurando um curso de Pós-Graduação? Cuidado para não levar gato por lebre” nasceu após a instituição ter recebido muitas denúncias sobre cursos de mestrado e doutorado que funcionam sem a devida recomendação da agência e aprovação do Conselho Nacional de Educação. Só em 2018 foram mais de 80 denúncias.

A Capes é a instituição responsável por avaliar todos os programas de pós-graduação e sem sua recomendação e aprovação qualquer oferta de pós-graduação stricto sensu é irregular.

São programas de pós-graduação stricto sensu regulares, mestrado e doutorado, aqueles que foram avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); reconhecidos pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE) e homologados pelo Ministro de Estado da Educação. Apenas esses programas podem emitir diplomas com validade nacional.

Programas de mestrado e/ou doutorado oferecidos no Brasil, mas que não foram avaliados pela CAPES, nem reconhecidos pela CES/CNE, nem homologados pelo MEC desrespeitam a legislação em vigor e seus diplomas não têm validade. A Capes também alerta que algumas instituições intermediárias brasileiras ou estrangeiras oferecem programas de pós-graduação stricto sensu no exterior. Muitos desses programas também não são reconhecidos em seu país, consequentemente não serão reconhecidos no Brasil.

Quando identificar programas assim, a Capes sugere que sejam coletados o máximo de dados possíveis e informado ao Ministério Público Federal, à Polícia ou à Capes. A comunicação, segundo a instituição, é muito importante, pois só assim é possível acabar com programas irregulares e evitar que novas pessoas sejam prejudicadas.  A Capes disponibiliza a lista de cursos recomendados e reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC, no site.