I OCHE é encerrada com muita festa no campus Caucaia

Uma verdadeira festa. Esse é o resumo da cerimônia de premiação da I edição da Olimpíada de Ciências Humanas do Estado do Ceará (OCHE), realizada pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE). A quadra do campus Caucaia ficou cheia de estudantes, professores orientadores e familiares, ansiosos pelos resultados das premiações - medalhas de bronze, ouro e prata, além das menções honrosas. Depois de três fases online - que tiveram a participação de cerca de cinco mil inscritos - a decisão mexeu com as emoções dos alunos.

A reta final da Olimpíada começou ainda no sábado (23). 100 equipes passaram o dia imersas nas atividades finais presenciais, respondendo questões. Contabilizados os desempenhos, era chegada a hora de premiar os medalhistas, tanto de escolas públicas quanto de estabelecimentos privados. A manhã do domingo começou com uma apresentação da banda Musif, do campus Fortaleza - que colocou todo mundo para dançar.

A solenidade teve as presenças de diversas autoridades, como o Reitor Virgílio Araripe, os pró-reitores Wally Menezes (Pesquisa, Pós-graduação e Inovação), Zandra Dumaresq (Extensão), o diretor-geral do campus do IFCE de Caucaia, Jefferson Queiroz Lima, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Inácio Arruda, entre outros gestores.

A festa também teve a participação especial da coordenadora da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), Alessandra Pedro (Leca). "Fiquei muito feliz com o convite. É muito bom saber que a semente da ONHB está abrindo outras olimpíadas, o que é fundamental para fomentar a discussão das ciências humanas, algo essencial no nosso país", destacou Leca.

O IFCE conquistou quatro medalhas de ouro (com as equipes: Tengo Lengo Tengo, Arri égua, TV Cultura e Oxente FB) e uma menção honrosa (com o time Oxente). Todas esses grupos são do campus de Juazeiro do Norte.

Um dos professores mais premiados da OCHE foi o docente Gagarin da Silva Lima, do campus do IFCE Juazeiro. Ele ajudou a levar para o Cariri nada menos do que quatro medalhas de ouro e uma menção honrosa. "É o resultado de um longo trabalho. A OCHE tem uma conexão com a ONHB, da qual participamos das 11 edições. Essas quatro medalhas são a consolidação de uma longa trajetória. O recado que eu deixo para os alunos é o seguinte: estudar, estudar e pesquisar", disse o professor - homenageado por estar entre os orientadores com maior número de equipes finalistas.

Ruan de Freitas, estudante do curso de Edificações, foi um dos competidores orientados pelo professor Gagarin. "É muito bom poder representar nossa casa, quebrando preconceitos contra o ensino técnico no Brasil. Estamos aqui para mostrar que a Rede Federal é um instrumento viável para resgatarmos o Brasil", disse o aluno, em meio aos gritos dos colegas na festa pela medalha.

O professor Zilfran Varela Fontenele, do IFCE de Crateús, esteve diretamente ligado ao trabalho de operacionalização da Olimpíada, como membro da organização. Entre preparar a logística do evento e alimentar os sistemas preparados pelo Grupo de Desenvolvimento em Sistemas de Telecomunicações e Sistemas Embarcados (Gdeste), ele teve que se desdobrar. Ao final, ficou a sensação do dever cumprido. "A disputa em si fica em segundo plano. O grande ganho, para nós educadores, para os alunos e para todos, é conhecer a cultura. O conhecimento não tem preço", disse Zilfran.

O reitor Virgílio Araripe participou das entregas de todas as medalhas aos estudantes e professores. Ele elogiou a evolução do evento ao longo das várias fases e fez o convite para a próxima edição. "A Olimpíada foi muito bem organizada. Esse evento nos enche de orgulho e demonstra o potencial dos nossos jovens. Já estamos pensando na edição de 2020, que será realizada no nosso campus de Maranguape. Já estão todos convidados".

Confira a lista com os medalhistas e menções honrosas

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Dowglas Lima - Reitoria