Perguntas frequentes sobre o Ensino Remoto
1. Quanto à entrega dos chips, há outra maneira para os alunos de outras cidades receberem seus chips, visto que não há transportes públicos circulando e que transportes privados não estão ao alcance de todos?
Para a entrega do primeiro lote dos chips de dados móveis, a instituição disponibilizou dois dias (03 e 04 de agosto/2020) nos turnos manhã e tarde, para ficar mais flexível para o aluno. Para a entrega do segundo lote, já estão sendo pensadas ações nos municípios visando facilitar a entrega para os alunos que enfrentam dificuldades de transporte para o deslocamento até o campus.
2. Todos que se inscreveram e foram contemplados receberão o seu chip?
Os chips são disponibilizados pela Reitoria para o campus de acordo com a lista de alunos que o solicitaram. O formulário para solicitar os chips permanecerá aberto até o dia 12 de agosto de 2020 e a entrega do segundo lote ocorrerá no período de 17 a 21 de agosto/2020.
3. O chip pode ser pegue pelo responsável pelo aluno?
Sim.
4. Quem tem seu transporte próprio pode ir à instituição pegar o seu chip?
Sim, nos dias previamente agendados pela instituição.
5. Há como a instituição promover uma capacitação para todos sobre a utilização de todas as ferramentas que vieram agregadas ao e-mail institucional?
Com relação às ferramentas diretamente relacionadas ao Ensino Remoto, sim. Um dos momentos previstos na agenda de encontros virtuais entre os setores da instituição e os alunos, que ocorrerá neste mês de agosto, terá esse objetivo. Além disso, existem vídeos tutoriais disponíveis na página do campus: https://ifce.edu.br/limoeirodonorte/ensino-remoto
6. Quem ingressou na instituição através das vagas remanescentes e ainda não tem o seu e-mail institucional, como deve proceder?
O aluno deverá enviar e-mail para suporte@ifce.edu.br e solicitar a criação do e-mail institucional. No e-mail deverá informar o nome completo, matrícula e CPF.
7. É necessário cadastrar o e-mail institucional no Q-Acadêmico no lugar do e-mail pessoal?
Foi solicitado à empresa que gerencia o sistema Q-Acadêmico para que criasse um outro campo para inserir e-mail (ficando, assim, um campo para o e-mail institucional e outro para o e-mail pessoal) e que, também fizesse a migração – automaticamente alimentasse os e-mails institucionais dos alunos no sistema.
8. O e-mail institucional permanecerá ativo após a pandemia?
Acreditamos que sim, pois o e-mail institucional é algo já adotado pelas Instituições de Ensino independentemente da pandemia. A criação dos e-mails institucionais já era um desejo antigo dos campi e agora foi concretizado.
9. Qual a previsão de início das aulas remotas?
A partir do dia 1º de setembro de 2020. Nesta data serão retomados os cursos técnicos subsequentes, técnicos integrados e superiores. O semestre terá uma duração de 76 dias, pois há autorização do MEC para flexibilização dos 100 dias letivos, podendo ser mais curto. O término das aulas dos cursos técnicos subsequentes e superiores ocorrerá em 13 de novembro/2020, enquanto para os cursos técnicos integrados o calendário se estenderá até o dia 11 de fevereiro de 2021.
10. O semestre vai começar do zero ou de onde parou?
Vai começar de onde parou. Inclusive, os dias de março serão contabilizados no nosso calendário para fechar os 76 dias letivos. A nossa orientação é que seja feita uma revisão porque já se passou muito tempo que esse conteúdo inicial foi dado.
11. Qual o link para fazer a adesão [ao ensino remoto]?
A adesão ao ensino remoto deverá ser feita através do sistema acadêmico. Neste link https://ifce.edu.br/limoeirodonorte/ensino-remoto, o aluno encontrará informações sobre os procedimentos a serem adotados pelos discentes para a adesão ao Ensino Remoto.
Assim que o aluno fizer login no sistema, vão estar lá os formulários para cada disciplina que vai retornar remotamente. O aluno deve clicar em cada link, ler e ao final marcar sim ou não. Quando terminar esse período para adesão por meio do sistema acadêmico, que vai do dia 31 de julho ao dia 21 de agosto, o professor vai ter acesso a lista dos alunos que fizeram a adesão ao Ensino Remoto com relação à disciplina dele. Então, com base nessa lista, ele cria a turma dele no Google sala de aula.
12. Ao aderir agora somente a algumas disciplinas, como faremos para estudar as outras?
Cada Coordenação de Curso se reuniu com seus professores e elegeram as disciplinas que seriam viáveis para serem ofertadas. Isso porque não seria possível ofertar todas, principalmente as que têm aulas práticas. As disciplinas que não foram ofertados poderão serão cursadas posteriormente. Acrescenta-se que a adesão ao Ensino Remoto é uma alternativa para todos os cursos. Porém, a escolha de disciplinas não se aplica ao Ensino Médio Integrado, uma vez que o aluno de tal curso não tem a opção de cursar apenas algumas disciplinas, somente todas.
13. E quem optar por não participar da adesão ao Ensino Remoto, terá aulas apenas no retorno das atividades presenciais?
Quem optar por não aderir ao Ensino Remoto continua com a sua matrícula normalmente, apenas retomará as disciplinas mais adiante, de forma presencial, remota ou híbrida.
14. E sobre as avaliações no ensino remoto, como acontecerão?
Todas as aulas, atividades, inclusive as avaliações, ocorrerão de forma remota. As avaliações podem ser provas, trabalhos… e o professor, assim como ocorria no Ensino Presencial, continua tendo autonomia quanto à metodologia de avaliação que adotará em suas disciplinas. A frequência será contabilizada também, em alguns momentos, por meio do registro das atividades realizadas pelo aluno. O ensino remoto vai exigir muito da autonomia do estudante no sentido de se organizar quanto aos seus horários de estudos, aos prazos de entrega das atividades. Vão ser necessárias adequações de postura do estudante.
15. Como os alunos do Ensino Médio Integrado (EMI) serão avaliados?
Assim como para os outros cursos regulares, as avaliações no EMI poderão ser como o descrito na resposta da questão 14, acima. Para tanto, Existirão estratégias de avaliações que serão mais bem detalhadas pelos Coordenadores dos Cursos e pelos professores em sala de aula.
16. As disciplinas com práticas, como serão ministradas?
Existem normas do MEC e do próprio Instituto Federal do Ceará que permitem a realização de disciplinas com práticas de forma remota. No entanto, essa é uma decisão que cabe ao colegiado de cada curso, que deverá avaliar a viabilidade dessas aulas, inclusive levando em conta o que diz a legislação específica de cada área, e elaborar um plano de trabalho específico que deverá ser encaminhado para a Reitoria. Deve-se, também, mudar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) incluindo essa alteração e enviá-lo à Pró-reitora de Ensino, que comunicará o MEC.
17. Como serão as aulas práticas do pessoal do EMI?
A resposta da pergunta 16 se aplica a todos os cursos, incluindo os cursos técnicos integrados.
18. Os horários das aulas serão flexíveis?
Conforme orientações da Pró-reitora de Ensino, as atividades síncronas (em tempo real) das disciplinas permanecerão nos mesmos horários nos quais as disciplinas eram ofertadas presencialmente. Já as atividades assíncronas (por meio de videoaulas) poderão acontecer em horários flexíveis. Nas aulas de forma assíncrona o professor abordará um determinado conteúdo para que o aluno o desenvolva à distância, com prazo estipulado para entrega de atividades. O prazo de entrega da(s) atividade(s) deverá ser respeitado para permitir o registro da aula no sistema Q-Acadêmico de acordo com o planejamento do professor. O aluno, dentro desse prazo que for estabelecido, irá desenvolver a atividade no horário que for melhor para ele. Caso haja a necessidade de alguma alteração no horário das atividades síncronas, o professor comunicará com antecedência à Coordenação do Curso e entrará em acordo com os alunos da disciplina para que não haja choques de horários com outras disciplinas que serão ofertadas.
19. As aulas serão gravadas para serem disponibilizadas depois?
Sim. Todas as aulas deverão ser gravadas e disponibilizadas na plataforma do Google sala de aula, tanto as ministradas de forma assíncrona como síncrona.
20. Haverá alguma reunião com os próprios professores de cada curso para sabermos como acontecerão as aulas (horários, avaliações...)?
Sim. No mês de agosto/2020 estão programados vários encontros virtuais entre os setores do nosso campus, dentre eles as coordenações de curso, e os nossos discentes.
21. E para quem não tem nenhuma disciplina, só o estágio, como fica a situação?
Vai depender da avaliação do seu curso: se ele vai realmente fazer a mudança no PPC para incorporar a questão do estágio. Se o estágio for presencial, só vai poder acontecer, infelizmente, quando for permitido pelas autoridades sanitárias, pelos decretos municipais, estaduais e federais em função da situação da pandemia pelo COVID-19. O campus não vai poder tomar nenhum tipo de atitude se não for baseada em pareceres legais e normativos expedidos pela Reitoria do IFCE.
22. Se a quantidade de pessoas que optar pelo Ensino Remoto for muito pequena, poderíamos conseguir o cancelamento desse ano letivo e reiniciar ano que vem?
Não. A quantidade não foi estipulada. Então cada aluno que entrar numa turma, entende-se que ele será beneficiado dentro desta oportunidade. E essa questão já foi vista meses atrás quando foi decidido pela retomada das atividades, de forma remota, por toda a Rede do IFCE. Como essa é uma decisão institucional e unificada na Rede, enquanto campus, não podemos fazer essa mudança de forma isolada.
23. O governo vai doar os tablets para o Ensino Remoto?
Entende-se que os tablets serão destinados prioritariamente para os alunos que aderirem ao ensino remoto, justamente para facilitar a questão do acesso enquanto dispositivo adicional para acompanhar as aulas, acessar e visualizar conteúdos. Certamente ajudará no processo do ensino de forma remota. Contudo, a quantidade de tablets será inferior a quantidade de alunos. O Instituto, nessa compra, adquiriu cerca de 4.500 tablets para distribuir entre todos os campi.
24. E os tablets, como faz para pedir?
Os tablets ainda estão em processo de aquisição, não estão nas nossas mãos. Provavelmente vai ser um processo parecido com o dos chips: o campus vai receber uma determinada quantidade. Pelo nosso número de alunos foi estimado um cálculo que vai ficar em torno de 200 a 210 unidades. A sugestão primeira foi que cada curso ficasse com 10 tablets para serem distribuídos aos alunos que atendessem a uma série de critérios. Um critério forte, colocado pela Pró-reitora de Ensino, foi a questão da vulnerabilidade social, renda, índice de desenvolvimento humano do município. Quando tivermos todas as informações, elas serão repassadas.
25. Se o governo do Estado liberar o retorno às aulas de forma presencial, o IFCE irá aderir?
Vai depender da decisão da Rede IFCE. Como ainda não temos uma vacinação (imunização) em curto prazo, entendemos ser difícil essa liberação no IFCE. Se o Estado liberar o retorno às aulas, talvez seja para alguns municípios com situação epidemiológica favorável, em que o número de casos esteja bem controlado. Isso vai depender de município para município. Então, hoje não temos uma resposta imediata para dizer para vocês. O IFCE tem seguido as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde (MS) e governos Federal, Estadual e Municipais. Assim, tudo isso tem que ser bem observado antes de tomar qualquer decisão nesse sentido.
26. No caso como ficará minha matrícula se eu responder “não” ao Ensino Remoto? Será necessário trancar?
Se o aluno não aderiu ao Ensino Remoto, ele continua constando no diário e não vai ser aprovado e nem reprovado. A situação dele vai ficar “matriculado” para quando ele puder retornar de forma presencial ou mesmo remota, caso ele resolva aderir depois ao Ensino Remoto, pois não sabemos ainda quando poderá acontecer o retorno das aulas de forma presencial.
27. Devido à questão da pandemia, existe o risco de o aluno aderir ao Ensino Remoto, mas ocorrer a possibilidade de ficar doente ou precisar cuidar de familiares do grupo de risco. Então como ficaria a situação do aluno caso precisasse se ausentar?
O aluno que aderir ao Ensino Remoto tem também a possibilidade de trancamento. Este prazo foi flexibilizado até o final de setembro. E se ele tiver alguma outra justificativa, a orientação da PROEN é que se tenha também essa flexibilidade. Por exemplo, se essa ausência vai ser de uma a duas semanas, pode-se conversar com o coordenador, com o professor e solicitar justificativa de faltas ou até mesmo assistir às aulas depois, pois as aulas estarão gravadas. Mas, se acontecer uma situação excepcional e o aluno entender que não tem condições de dar prosseguimento aos estudos, ele pode solicitar, também, o trancamento para não ficar reprovado.
28. Vocês acham que voltaremos ainda este ano?
Já existe autorização do MEC para que as aulas sejam realizadas de forma remota até 31 de dezembro de 2020. Se não houver condições, o Ensino Presencial realmente não volta nesse ano. Contudo, temos que aguardar novas orientações da instituição.
29. Se a internet cair, nós receberemos falta?
As aulas serão gravadas, pois caso o estudante tenha problemas com a internet poderá assistir depois e de alguma forma é registrado no Google sala de aula que ele acessou aquela aula. Para essa situação, existe uma indicação da PROEN/IFCE de que seja(m) feita(s) atividade(s) para contabilizar a presença. A aula gravada permitirá que o aluno a assista em outro momento.
30. E se o estudante enviar a atividade que o professor criou para contabilizar a presença, o professor poderá alimentar a presença dele naquela aula?
Sim.
31. Quando estávamos nas aulas presenciais, estávamos no período de provas. Como vai ser com o Ensino Remoto?
A orientação da Coordenação Técnico Pedagógica (CTP) junto aos professores é a de que comecem fazendo uma revisão, pois tivemos somente duas semanas de aulas presenciais e já se passaram alguns meses. Então, o ideal mesmo é a gente começar com uma revisão.
32. Queria saber se a demanda de trabalhos, provas e conteúdos será da mesma forma do presencial?
Vai ficar muito à critério de cada professor. Os professores, assim como ocorre no Ensino Presencial, têm autonomia para escolher as suas metodologias de ensino, de avaliação.
33. Se a disciplina não for ofertada neste momento e terminar o semestre letivo, quando essa disciplina será ofertada novamente?
Se o curso entender que não tem como fazer a oferta dessas disciplinas que têm aulas práticas de forma remota, que não tem como adaptar, elas só serão ofertadas quando houver um retorno presencial.
34. Como será a questão da inclusão para alunos surdos? Como conciliar a interpretação para mais de um aluno diante de tantas disciplinas em horários distintos?
A intérprete está vendo com os alunos quais as disciplinas que eles irão aderir ao Ensino Remoto. Desse modo, ela pode tentar adiantar algumas interpretações, agora em agosto, de alguma aula que os professores já estejam produzindo. Sabemos que existe a necessidade de mais intérpretes para o campus, mas existe toda uma questão jurídica para contratação. Mas, a gente já entrou em contato com esses alunos, fizemos uma reunião que foi interpretada e gravada, esclarecemos sobre o ensino remoto e a intérprete de LIBRAS está tentando adiantar algumas questões no sentido de para tentar realmente viabilizar a acessibilidade deles.
35. Com relação aos estágios dos alunos que eram realizados no campus, eles poderão ser realizados ou não?
Nós não temos ainda nenhuma normativa para retorno de atividades letivas de forma presencial. A resposta que temos é que até o momento essa questão não está regulamentada no IFCE. Teremos que estudar e ver com a Comissão que vai apreciar o Plano de Contingência, a Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP) do campus, bem como os normativos da instituição para ver os detalhes de como se deva proceder em caso da permissão, tendo sempre o olhar para a saúde pública e o controle da pandemia.
36. Se o aluno não estiver conseguindo entrar no Q-Acadêmico, como deve proceder?
O aluno deverá entrar em contato com a CCA através do e-mail: cca.ln@ifce.edu.br.


